“Lula dá mais atenção ao DF do que Bolsonaro”, afirma Leandro Grass

Fonte: Correio Braziliense

O presidente do Iphan, Leandro Grass (PV), rebateu as queixas do governador Ibaneis Rocha (MDB) em relação ao presidente Lula (PT), de que ele “não gosta” de Brasília. O motivo foi a tentativa do governo federal de alterar a forma de cálculo do Fundo Constitucional do DF, o que reduziria o reajuste das verbas da União para o orçamento da capital federal. Grass afirmou, em entrevista ao programa CB Poder, de hoje, que o petista faz mais pelo Distrito Federal do que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez.

“O presidente Lula está investindo em obras no DF, por meio do BNDES. Anunciou a expansão do Metrô, e, com isso, mais viadutos e passarelas. Além de abrir mais dois Institutos Federais de educação pública. E o que o Bolsonaro fez ? Onde ele colocou R$ 1 aqui?”, frisou Grass.

O presidente do Iphan lembrou ainda das consequências negativas e do rastro de depredação que apoiadores de Bolsonaro deixaram na Praça dos Três Poderes. O Iphan fez um trabalho de restauração de peças, móveis, obras de arte que foram danificadas.

Ele garantiu que, como gestor de um órgão nacional, mantém diálogo com todos os governadores  e prefeitos independentemente de partidos. “Inclusive com o governador Ibaneis Rocha. Ele que deveria ter mais diálogo e respeitar o presidente da República. Eu tenho una função institucional e o Iphan estará defendendo sempre o nosso patrimônio histórico, como foi no caso do Teatro Nacional”.

Leandro Grass  confirmou que pretende mais uma vez se candidatar ao Palácio do Buriti. E defendeu que o grupo progressista deve estar unido, ao ser questionado sobre a oficialização da pré-candidatura de Ricardo Cappelli (que também tem cargo no governo federal – presidencia da ABDI) pelo PSB.

“A próxima eleição não será uma disputa entre esquerda e direita. Mas, sim, entre o extremismo e os que querem um país e um DF melhor, com democracia. Todos que não fazem parte desta ultradireita devem estar juntos.”

Com informações do Correio Braziliense

Seja o primeiro a comentar